ACM - Cruzeiro do Sul “Eu acho muito importante para quem trabalha com jovens em áreas empobrecidas, favelas, conjuntos e vilas, que não olhe o jovem, o adolescente como o ‘coitadinho’, ou como potencial marginal. É importante olhar para ele e ver um cidadão. Um cidadão que tem condições e que precisa de oportunidades na sociedade brasileira, porque o que acontece é que muita gente vai com muito boa vontade para essas áreas, mas acabe que, ao invés de ajudar a promoção desses adolescentes, ele acaba ‘achando’ a sua condição de cidadão, porque não está olhando para ele como um ser de direito, está olhando para ele como alguém que precisa de uma ajuda, de uma bengala para poder não cair no abismo. Então, acho que a primeira coisa é essa, todo trabalho que se enfrenta, e acho importante que quem vai fazer um trabalho social tenha na cabeça que vai encontrar ai cidadãos, vai encontrar ai cidadãos plenos de direito e que precisam alargar a sua base de atuação na sociedade bras...